Oi, Borboleta!
Eu sou a Drica, mãe de dois adolescentes maravilhosos, que tratam a casa como um buffet livre — pegam, comem e somem, e aos 42 anos, já estou casada faz tanto tempo que já nem sei dormir sem trilha sonora de roncos. Durante muito tempo, eu era a campeã do “depois eu resolvo”. Depois eu cuido de mim, depois eu penso na saúde, depois eu encaro o espelho sem careta. Mas, quando fiz 39, o reflexo me pegou de surpresa: quem era aquela com olheiras de panda e um armário gritando “moletom é rei”? Chega disso!
Resolvi virar a página. Troquei o refrigerante por água — acredite, sobrevivi sem as bolhas! — e comecei a caminhar, primeiro parecendo um pato torto, mas logo me sentindo a rainha da calçada. Perdi uns quilos, ganhei um sorriso de orelha a orelha e pensei: “Por que não ir além?” Aí a internet, essa loucura abençoada, me fisgou. Passei madrugadas virando mestre em vídeos de “dinheiro online”, torrando café e pestanas, até construir meu espacinho digital. E, olha só, deu certo! Chamei tudo de “Programa Borboleta Azul”. Por quê?
Porque eu sou essa borboleta, amiga!. Saí de um casulo cinza e apertado, estiquei minhas asas azuis — aquele azul de “agora vai” — e voei. Escrevo sobre cuidar do corpo sem virar refém da academia, sobre levantar a autoestima sem esperar um conto de fadas, e sobre ganhar um trocado extra direto do sofá — ou quase. Meu grito de guerra? “Se eu, que já achei que Wi-Fi era magia, e consegui, você também vai!” Hoje, eu puxo pela mão mulheres como eu — mães, esposas, guerreiras — pra dar um chute na rotina e voar alto. Porque, vamos ser sinceras, casulo é pra lagarta, e a gente nasceu pra ser borboleta, né, querida?
Vem ser uma borboleta azul!